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Família Moletta é responsável pela atração realizada há mais de 20 anos; além do show de luzes, atrativo também conta com casa do Papai Noel, praça de alimentação e casas decoradas.
Em uma pequena rua sem saída, no bairro Umbará, em Curitiba, uma estrutura com mais de 1 milhão de lâmpadas foi montada para a formação de um túnel de cerca de 250 metros – tudo isso, especialmente, para a chegada do Natal.

Foram pais, filhos, netos e sobrinhos da Família Molleta que decoraram a rua. Essa atração, que dura mais de vinte anos, se tornou uma tradição na cidade. Em média, quatro mil pessoas visitam o local por noite.

O começo
Tudo começou em 1996, com Brígida Pelanda Moletta, que tem 90 anos. Ela iluminou o interior da própria casa, partiu para a parte do jardim e hoje, ao lado da família, decora todo o condomínio de casas. O que era o campo de futebol da família se transformou no palco do show de luzes.

Liandra Moletta, de 40 anos, é neta da idealizadora Brígida, e conta que a intenção principal da atração é envolver a comunidade.

"Tudo é feito com muito carinho, reaproveitamos as lâmpadas de um ano para outro, mas sempre conferimos se está tudo em perfeito estado. O túnel de luzes faz com que a nossa rua seja conhecida como a 'rua mais iluminada da cidade', e isso é muito gratificante para nós", afirma a neta.

Jaqueline Parra, de 35 anos, levou a família toda para conhecer a atração.

"Trouxe meu marido Alexandro e meus três filhos: Felipe, Henrique e Gustavo. É a primeira vez que viemos. Está sendo muito legal, faz com que o Natal fique mais presente e alegre. Estou encantada", conta.
Jaqueline Parra, de 35 anos, levou a família toda para conhecer a atração — Foto: Natalia Filippin/G1Jaqueline Parra, de 35 anos, levou a família toda para conhecer a atração — Foto: Natalia Filippin/G1
Jaqueline Parra, de 35 anos, levou a família toda para conhecer a atração — Foto: Natalia Filippin/G1

Nesses 23 anos, o show de luzes se apagou para a comunidade entre 2001 e 2015 por causa da falta de recursos.

Segundo a família, não havia parceiros para ajudar nos gastos com a estrutura, que vão da conta de energia ao pagamento de funcionários.

Por insistência de amigos, vizinhos e principalmente da "nona", a atração foi retomada em 2016, cobrando a entrada no local – o que não gera lucro, mas supre boa parte das despesas.

"A nona fica só observando, mas ela não dá mais ideias. Ela é o pilar de tudo, por mais que não ajude efetivamente. Ao todo, somente da família, somos em umas 60 pessoas ajudando", explica.

As únicas funções que são terceirizadas são as de segurança e dos cozinheiros dos restaurantes.